Acid Rain – One Night of Reflections (2006)

•17/01/2010 • 1 Comentário

(Independente)

Review de EP é algo que todo fã deve dar atenção, afinal EP geralmente é uma prévia do álbum que está por vir. Eu não sou muito apreciadora do prog metal (eu mesma demorei mais de um ano para começar a gostar de Dream Theater), mas mesmo não sendo, hoje eu escuto as bandas dessa vertente com outros olhos e vejo que este estilo vai muito além do comentário “música para músico entender”, um tanto preconceituoso. Por falar em preconceito, estou aqui fazendo a resenha de uma banda de prog metal Argentina!
Sim, isso mesmo, o Acid Rain. Okay okay, o nome da banda soa familiar, lembra música do Angra, do cd Rebirth e tudo mais.  Surpresa? Sim!!!
A banda surgiu em 2002 e neste cd a formação era Ezequiel Giménez (baixo), Andrés Blanco (teclados e piano), Sebastián Fernández (Voz), Mariano Revilla (guitarras) e Martín Magliano (percussão), faz um prog pra lá de criativo, com feeling, virtuose tudo na medida certa, com influências notáveis de Rush, Dream Theater; os vocais de Sebastian exalam emoção, contrastando com toda a peculiaridade da parte instrumental, que tem grande influência no geral de Rage, Dream Theater, Rush e claro, Angra.
O EP “One Night of Reflections” é uma sequência conceitual, onde uma música é ligada na outra; nessa pequena amostra, quem os ouve percebe logo de cara a capacidade dessa banda e que tem tudo pra agregar mais fãs, não só na Argentina.
Este disco é dividido em duas partes, a primeira parte conta com as cinco faixas conceituais do “One Night of Reflections”, e a sexta faixa, “Shadows”, é da primeira demo da banda, lançada em 2003, sendo esta em versão mais atual.
O ponto alto deste EP está na junção das faixas “Moon Tears” e “To realize is Hope”, as melhores do álbum, na minha opinião. A arte da capa é bem trabalhada, deixando a desejar apenas no encarte, que poderia trazer as letras. Após este EP eles lançaram o álbum “The Descending Line”, ano passado. Em breve mais informações sobre ele por aqui!

Faixas:

1. Nothing Will Be Eternal
2. Moon Tears
3. To Realize is Hope
4. Re-evolution
5. Life is Reborn
6. Shadows

Nota: 8,5

MySpace: http://www.myspace.com/acidrainprog

– Maitê Lima

GsTruds – Brutal Comic Metal (Ensaio ao Vivo)

•16/01/2010 • Deixe um comentário

(Independente)

A GsTruds é natural de Fortaleza/CE e executa um thrash metal totalmente old school, com riffs poderosos e letras que esbanjam graça e deboche!
O cd abre com uma intro nada a ver, com umas batidas meio techno/dance, e termina com um vômito, que nada mais é que o reflexo natural ao se ouvir isto!
A faixa seguinte é “Satan Obreiro da Universal”, a melhor na minha opinião, que nem preciso falar muito para se ter noção do que se trata! A GsTruds tem um humor ácido em suas composições, seguindo com “Morto do Pântano”, “Churrasco dos Vermes”, “Panelada” (ótima também), “Velma a Barata Zumbi” e finaliza com “Vingança do seu Madruga”. Todas as letras são em português, aspecto positivo que faz com que a GsTruds se torne ainda mais interessante.
A gravação não é das melhores, mas o conteúdo compensa todo o resto. Ao vivo isto deve ser bem melhor.
A GsTruds esteve algum tempo fora da cena e voltou em 2000 com este lançamento, tomara que venha algo por aí para provar que ainda não é o fim. Este cd é recomendável para você que curte aquela seqüência extasiante de riffs e também para rir das letras, claro.
Fortaleza tem boas bandas. GsTruds é uma delas!

Integrantes: Luiz Lemos (vocal), Marcos Vinícios (guitarra), Carlos Menezes (baixo) e Marcelo Martins (bateria)

Faixas:

1. Intro
2. Satan Obreiro da Universal
3. Morto do Pântano
4. Churrasco dos Vermes
5. Panelada
6. Velma a Barata Zumbi
7.Vingança do seu Madruga

Nota: 9,0

MySpace: http://www.myspace.com/gstruds

– Maitê Lima

Joel Moncorvo – Muito Além do Som (2007)

•16/01/2010 • Deixe um comentário

(Dynamo Brazilie)

Quem se lembra do jogo de SNES chamado SIDE POCKET??? É, aquele de sinuca!! Algumas faixas desse álbum me lembram as fases do jogo. Mas não era isso que eu ia falar…

O primeiro trabalho solo de Joel Moncorvo, “Muito Além do Som”, lançado pela gravadora Dynamo Brazilie, traz onze composições muito bem produzidas e conta com a participação especial de Felipe Andreoli (Angra), o guitarrista Mozart Mello, e Thiago Nogueira (Ungodly, Headhunter DC). Um cd que mescla Fusion, Rock e Jazz, traz músicas empolgantes, e em outras, passagens mais lentas, mas sempre cheio de feeling. Joel dedica uma das músicas à sua filha, Daiane, que desapareceu em 2003, outra para Isabela, sua outra filha, que na época ainda não tinha nascido. A faixa título é bastante interessante (e lembra a trilha do jogo Side Pocket!), já a seguinte, “Profecia” começa com uma intro bem suave e vai progredindo com o passar do tempo, trazendo solos de baixo e bateria e no fim volta à calmaria inicial. Em “Alinhamento Cósmico” a guitarra é de Mozart Mello, e a balada “Sem Palavras”, oitava do álbum, foi feita a partir da sua pesquisa com crianças surdas. “Entranhas” também é inspirada em Isabela, especialmente o som do coração, extraído da ultrassonografia.

A última faixa deste cd, “Dança das Almas” tem a participação de Felipe Andreoli, quase como se conversassem através dos instrumentos. Muito bom!!!

Falar sobre um álbum instrumental não é muito simples, mas com um pouquinho de curiosidade e atenção você descobre que aquilo é especial. Vale a pena conferir este cd!!

Participaram nesta gravação:

Joel Moncorvo: Baixo
Thiago Nogueira: Bateria
Mozart Mello: guitarra na música “Alinhamento Cósmico”.
Felipe Andreoli: contrabaixo na música “Dança das Almas”.
Bel Reis: Piano Acústico, Piano Elétrico, Rhodes, Órgão, Claves, Teclado, Violino e Violoncelo.
Éric de Almeida: Sax Tenor, Sax Alto e Flauta
Marcelo Medina: Trompete
Gilmar Santos: Trombone
Jurandir Santana: Guitarra
Fábio Saffe: Guitarra
Luiz Rocha: Gaita

Faixas:

01. Muito Além Do Som
02. Profecia
03. Eletro – Tapping
04. Sonata Para Isabela
05. Groove No Parque
06. Alinhamento Cósmico
07. Slap Sax
08. Sem Palavras
09. Entranhas
10. Encontro Prometido
11. Dança Das Almas

Nota: 8,0

Site Oficial: http://www.joelmoncorvo.com

– Maitê Lima

Joel Moncorvo – Conhecimento em favor da música…

•13/01/2010 • Deixe um comentário

Entre os músicos conceituados no meio metal brasileiro, Joel Moncorvo é um dos favoritos. Joel é natural de Salvador/BA, onde vive até hoje. Podemos dizer que Joel teve a sorte de nascer numa família de músicos que puderam educá-lo na música, como era conveniente, apresentando-o os vários ritmos e compositores.

Em entrevista ao portal Bahia Rock, Joel fala sobre o início da carreira: “Meu primeiro instrumento realmente foi um contrabaixo e sempre achei um grande desafio tocá-lo. As minhas influências musicais vieram basicamente da minha família. Lembro-me que minha mãe dava aulas de piano e eu ficava observando e escutando as melodias. O meu pai sempre me apresentava as mais variadas músicas de qualidade. Acho que tudo isso despertou meu interesse pela música.”

Seu primeiro registro é datado de 1991, ainda em vinil e tem o nome “Apelo à Igualdade”, com a banda Turmalina, lançado pela gravadora Continental Chanceller. Joel, que já participou de um projeto instrumental com o grupo americano de Jazz, Bass and Drum, também passou por outros estilos, como o Rock n’ Roll do Direito Autoral, onde tudo começou, Death Metal com sua banda Kaddish, onde tocava baixo e também assumia os vocais. Atualmente Joel integra o Ungodly, onde pôde se apresentar ao lado de bandas como o Candlemass, Arch Enemy e Slayer, tem seu trabalho solo, que foi lançado em 2007 pela gravadora Dynamo Brazilie, “Muito Além do Som” e contou com a participação de Felipe Andreoli (Angra), Thiago Nogueira (Ungodly) e o guitarrista Mozart Mello. Paralelo a isto, Joel ainda lidera a banda Slow, de Heavy/Fusion/Progressivo, com a qual lançou em 2006 o disco “Killer Mermaid”, pela Maniac Records.

Em 2008 Joel Moncorvo concluiu sua pesquisa que durou 3 anos, sobre o contrabaixo e as crianças portadoras de surdez: “Através dessa pesquisa busquei possibilidades de como o contrabaixo pode auxiliar a criança portadora de surdez no desenvolvimento de sua sensibilidade auditiva e corporal. Desta forma, espero estar contribuindo para que a educação do portador de surdez, numa dimensão não somente educativa, mas também sociocultural, seja facilitada objetivando a construção de novos saberes”, completa. Mais detalhes dessa pesquisa você encontra no site oficial do músico.

Joel já participou de várias edições da maior feira de música da América Latina, a Expomusic, e atualmente é endorsado pelas empresas Tagima, Power Click, Basso Straps, Landscape, PHNX, Soft Case, Fausto Pardo, Magma Strings e Strazza Cases, que lhe proporcionaram fazer um turnê nacional em 2008 com workshops, além de ter realizado workshows com Kiko Loureiro (Angra), Edu Falaschi (Angra, Almah), Felipe Andreoli (Angra, Almah) e Timo Tolkki.

“Vejo ótimos músicos, mas pouquíssima valorização”, comenta sobre a (infeliz) realidade sobre o cenário nacional.

Do alto dos seus 30 anos de carreira, Joel tem dado entrevistas para grandes publicações como Rock Brigade, Rock Hard/Valhalla, Roadie Crew, Cover Baixo e inclusive a revista argentina Músicos.

Joel finaliza contando qual o segredo do seu sucesso: “O bom profissional deve estar sempre atualizado, ser empreendedor, se relacionar bem com todos e produzir bons trabalhos. Se essas regras forem seguidas, com certeza não notará grandes dificuldades.”

Atualmente Joel Moncorvo encontra-se trabalhando em seu novo material, ainda sem data de lançamento.

Site oficial: www.joelmoncorvo.com

Site da pesquisa: www.joelmoncorvo.com/pesquisa

– Maitê Lima

Strangeways – Dry Season (1999)

•12/01/2010 • 1 Comentário

(Independente)

CD composto por 12 faixas, totalizando aproximados 50 minutos. A banda mostra para o que veio fazer: Rock n’ Roll do começo ao fim. Como diz um amigo meu em relação às minhas composições: “música gostosa de se ouvir”. Realmente, são músicas muito agradáveis para se curtir numa viagem, em casa, no diskman. Lembra em alguns momentos Billy Idol, na minha opinião. Para um CD independente, o mesmo está acima da média, com uma gravação de qualidade impecável. Não deve nada às bandas já consagradas, com capa, encarte, informações, fotos, formando um CD com qualidade que não deve faltar na discoteca básica de ninguém. Capa com uma concepção digno de nota e desenho no próprio CD que dão um toque de cuidados demonstrando o profissionalismo da banda.

Faixas:
01 – Out of Order
02 – Metropolis
03 – If I Fall
04 – Bodies in flames
05 – Sick & Mad
06 – Victims
07 – Dry Season
08 – Faceless
09 – Beggars
10 – Those Days
11 – Worth
12 – Farse

Nota: 10

– Eduardo Y.E. (EDYE)

Saiba o que vem por aí…

•12/01/2010 • Deixe um comentário

 MASTERS OF HATE BRAZILIAN TOUR: MASTER (USA), AFTER DEATH (UK), PREDATOR (BR)

– 14/01/2010 – 20:00 – Hocus Pocus – São José dos Campos/SP

– 15/01/2010 – 20:00 – Garajão Pub Underground – Ipatinga/MG

– 16/01/2010 – 20:00 – Bojangles Music Bar – Vila Velha/ES

– 17/01/2010 – 20:00 – Boomerangue – Salvador/BA

– 22/01/2010 – 20:00 – Estacionamento Rua Santo Amaro – Aracaju/SE

– 23/01/2010 – 20:00 – Oraculo – Maceió/AL

– 24/01/2010 – 20:00 – Armazém 14 – Recife/PE

– 29/01/2010 – 20:00 – Centro Cultural Do Sol – Natal/RN

– 30/01/2010 – 20:00 – Clube Ypiranga – Campina Grande/PB

– 31/01/2010 – 20:00 – Reggae Clube – Fortaleza/CE

– 04/02/2010 – 20:00 – Picos/PI (a confirmar)

– 05/02/2010 – 20:00 – Bueiro do Rock – Teresina/PI 

– 06/02/2010 – 20:00 – Freitas Park – Imperatriz/MA

– 07/02/2010 – 20:00 – LUX – Belém/PA

– 12/02/2010 – 20:00 – Tendencies Rock Bar – Palmas/TO

– 13/02/2010 – 20:00 – DCE – UFG – Goiânia/GO

– 14/02/2010 – 20:00 – Círculo Operário do Cruzeiro Velho – Brasília/DF

– 15/02/2010 – 20:00 – Belo Horizonte/MG (a confirmar)

– 16/02/2010 – 20:00 – Ribeirão Preto/SP (a confirmar)

– 18/02/2010 – 20:00 – Jaboticabal/SP (a confirmar)

– 19/02/2010 – 20:00 – Hammer Rock Bar – Campinas/SP

– 20/02/2010 – 20:00 – Clube Guaraci – São paulo/SP

– 21/02/2010 – 20:00 – 4º Otacílio Rock Festival – Otacílio Costa/SC

Para ver mais datas de shows desse ano acesse o blog:

http://agendadoheadbanger.blogspot.com/

– Maitê Lima

Strangeways – Há mais de uma década trilhando por caminhos estranhos…

•11/01/2010 • 1 Comentário

Atualmente é difícil encontrar bandas no estilo do The Mission, Sisters of Mercy, The Cult e afins… No Brasil então, isso beira o impossível.

Pois é. O Strangeways é um grupo paulistano e foi fundado em 1996 por Ricardo Vergueiro (v/g), Alex Mollo (v/b) e Tatá Pellegrini (g/bk.v). Depois de cinco anos com esta formação, da gravação de uma demo-tape (A Distant Shout – 1996) e os dois álbuns seguintes (Dry Season – 1999 e Farewell – 2002) Alex Mollo fica apenas com os vocais e entra Bio Fonseca para assumir o baixo. Porém, em 2003 Mollo se desliga da banda e o Strangeways volta a ser um trio, agora com Bio Fonseca nos vocais e baixo.

Sendo apenas um trio de cordas, por vezes são questionados sobre a existência de um quarto membro na banda assumindo as baquetas. Afinal, os tempos são outros. Balela. A questão é que eles não só gostam como querem manter-se assim. E no nível de entrosamento em que se encontram, colocar um baterista agora poderia ser um pouco… hmmm.. perigoso. Todos os registros da banda foram gravados de forma independente e com bateria eletrônica (mais comum na década de 80 e tendo o Sisters of Mercy como exemplo), e eu devo assegurar que são excelentes trabalhos. Tamanha qualidade, que já tiveram seu trabalho divulgado em veículos como Rock Brigade, Dynamyte, Revista da MTV, Comando Rock, Cover Guitarra, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Rádio 89FM entre outros, além de se apresentarem em festivais bastante apreciados pelo público paulista, como a Thorns Gothic Rave e o Teatro dos Vampiros.

Em 2005 produziram o primeiro clipe da banda, “Deep Scars” que chegou a ser exibido nos programas Central MTV, Mandou Bem do Multishow, Sleevers e Imega TV.

Em 2006, quando tive o último contato sobre música com Ricardo, ele disse que estariam entrando nos estúdios em fevereiro do mesmo ano. Porém (e infelizmente) nada foi lançado desde então.

Sabemos de toda dificuldade em obter um registro de forma independente, pois as vendas são baixas, a divulgação é difícil, os shows são poucos, mas tomara que venha algo bom nesta nova década, e esperamos que a palavra “Farewell” do último cd não tenha sido realmente uma despedida.

Contato: strangeways@strangeways.com.br
Site: http://www.strangeways.com.br

MySpace: http://www.myspace.com/30901879

Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=5146

– Maitê Lima

Evil Razor – Be Prepared… For The Real Holocaust (2009)

•10/01/2010 • 6 Comentários

 (Independente)  

O nordeste brasileiro tem muitas bandas interessantes, especialmente de “metal pesado”, e não estou me referindo só ao Malefactor ou ao Ungodly. A Evil Razor é uma banda de Thrash Metal, natural de Mossoró/RN e conta na formação com Wendell Oliveira (vocais), Ykaro Fernandes (guitarra), Jaime Ortiz (baixo) e Fred Witchunter (bateria). “Be Prepared… For The Real Holocaust” é o primeiro EP da banda e contém seis faixas muito bem produzidas.  

A faixa “Intro” desse cd é uma nave espacial decolando (com todos os ruídos que isso proporciona) e a porradaria começa em seguida com “Slaughter of Evilrazor”, que apesar de ser instrumental, soa tão completa que você acaba curtindo, mesmo sem os vocais. Em “Empire of Damnation” é perceptível o entrosamento da banda, com vocais ferozes de Wendell, no melhor estilo Slayer.  

A melhor música desse álbum, na minha opinião, é “The Planet We Do”, com várias quebradas, e solos de todos os instrumentos muito bem executados. Não dá para destacar um ou outro instrumento nesse EP, pois é perceptível a agressividade em todos eles. Os temas variam entre guerra, ambição, infortúnio, miséria e morte.  

Para o primeiro registro, está bastante profissional a qualidade musical. É um álbum que termina com um gostinho de “quero mais”, e então você vai lá e aperta o play novamente para mais 17 minutos de destruição! A capa que deixa um pouco a desejar, mas isso não tira o mérito dos potiguares da Evil Razor.  

Faixas:
01. Fires From The Sky (Intro)
02. Slaughter of Evilrazor
03. Empire of Damnation
04. The Planet We Do
05. Reality
06. Holocaust  

Nota: 8.0  

MySpace: http://www.myspace.com/evilrazorband  

Facebook: http://www.facebook.com/pages/EVILRAZOR/100820078403#/pages/EVILRAZOR/100820078403

Black Label Society – Shot to Hell (2006)

•09/01/2010 • 5 Comentários

(Roadrunner/Rock Brigade/Laser Company)

Quando uma banda é boa, já rola aquela expectativa quanto ao próximo trabalho. Quando trata-se de artistas do naipe de Zakk Wylde, as expectativas parecem ser ainda maiores! Em seu oitavo álbum, o Black Label Society traz uma sequência de guitarras variadas, sem perder o peso nem a identidade. A formação da banda estabilizou em 2005, com Zakk Wylde (vocais, guitarra e piano), Nick Catanese (guitarra), Craig Nunenmacher (bateria) e Jhon DeServio (baixo). O álbum inicia com “Concrete Jungle”, com vocais distorcidos acompanhado pelas guitarras na mesma linha, seguida de “Black Mass Reverends”, que é uma faixa curta e segue os moldes da música anterior. Destaque para “The Last Goodbye”, primeira balada do álbum, com uma intro de piano e um solo de guitarra cheio de feeling, os vocais de Zakk Wylde nessa faixa por vezes lembra “o chefe” Ozzy Osbourne. “New Religion” é uma faixa dividida em duas partes, a primeira com um puta solo de piano, feito pelo próprio Zakk e na segunda parte entra a quebradeira. A faixa mais pesada deste cd é “Faith Is Blind” com o estilo sulista de Zakk compor. Com um vocal mais ameno, “Blood Is Ticker Than Water” é uma das melhores músicas deste registro, com guitarra bem cadenciada e uma levada rock’n’roll muito gostosa de se ouvir, sem contar os solos!

A única coisa não muito boa desse álbum é o excesso de “oooooowwwwwwnnnn” que acaba ficando enjoadinho. Mas nada de mais.

Produzido por Zakk Wylde e Michael Beinhorn, que já trabalhou com artistas como Red Hot Chilli Peppers, Korn, Aerosmith e Ozzy Osbourne, “Shot to Hell” merece ser guardado com carinho entre os melhores álbuns da sua coleção, certamente!

Faixas:
01. Concrete Jungle
02. Black Mass Reverends
03. Blacked Out World
04. The Last Goodbye
05. Give Yourself To Me
06. Nothing’s The Same
07. Hell Is High
08. New Religion
09. Sick Of It All
10. Faith Is Blind
11. Blood Is Thicker Than Water
12. Devil’s Dime
13. Let Me To Your Out Door

Nota: 8.5

– Maitê Lima